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    Sucesso na lavoura: 5 dicas para evitar prejuízos e ter boa produtividade

     

    Ao fim de cada safra, o maior desejo do produtor é ter uma boa produtividade e rentabilidade, o que significa dinheiro no bolso. Para que isso aconteça são necessários alguns cuidados antes do plantio e a Indigo separou 5 boas práticas agrícolas que vão contribuir para aumentar a sua produtividade e evitar prejuízos durante o cultivo. Confira!

    1 – Planejamento e análise de solo

    Um planejamento adequado é o primeiro passo para o sucesso da lavoura, seja na implantação de uma cultura em uma nova área, seja numa sucessão de um cultivo. No primeiro caso, antes de se iniciar o plantio, alguns fatores devem ser considerados, tais como: clima, solo, disponibilidade de recursos hídricos, declividade do terreno, cultura adequada às condições edafoclimáticas da região, resistência a pragas e doenças e ainda a rentabilidade de mercado e da cultura. Mas quando a cultura já foi instalada na área e trata-se apenas de uma sucessão de cultivo, os cuidados podem ser “menores”, uma vez que já se possui um histórico da safra anterior. 

    No entanto, alguns itens ainda permanecem essenciais para a produção, a começar pelo bom preparo do solo. A análise de solo, além de verificar a disponibilidade de nutrientes para a cultura, pode indicar a necessidade de correção, seja através de uma calagem ou gessagem.

    2 – Qualidade de semente

    Uma semeadura eficiente e de rápido crescimento, com plântulas de crescimento vigoroso e uniforme são importantes para a implantação de um estande inicial de qualidade. E para se ter um bom plantio, em primeiro lugar é preciso escolher uma semente de qualidade, considerando as seguintes características:

    • Potencial genético
    • Resistência a pragas e doenças
    • Vigor e porcentagem de germinação 
    • Fitossanidade

    Além disso, atentar-se a fatores como lote de validade da semente e a necessidade de tratamento com biológicos ou insumos químicos também são necessários.

    3 – Planejamento do uso de insumos

    Garantir uma lavoura produtiva, sustentável e rentável envolve também o planejamento de insumos, tais como o gerenciamento e a alocação estratégica de fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes, água e outros, segundo as necessidades específicas da cultura e das condições do ambiente. Mas e por que esse planejamento de insumos é tão importante? Veja os motivos.

    • Otimização dos recursos: isso inclui a aplicação precisa e na quantidade correta de fertilizantes e defensivos, o que evita desperdícios e minimiza os custos de produção. Além disso, ao planejar o manejo de água e nutrientes, é possível evitar o esgotamento do solo e a poluição ambiental.
    • Aumento da eficiência produtiva: o uso estratégico de insumos com base nas necessidades específicas das plantas em cada estágio de desenvolvimento permite maximizar a eficiência produtiva. Por exemplo, aplicar a quantidade adequada de fertilizantes nos momentos corretos pode melhorar a absorção de nutrientes pelas plantas, promovendo um crescimento saudável e aumentando a produtividade.
    • Controle de pragas e doenças: está incluso no planejamento de insumos o manejo integrado de pragas e doenças, que envolve a utilização de defensivos agrícolas de forma estratégica e sustentável. Ao identificar e monitorar as pragas e doenças presentes na lavoura, é possível aplicar os defensivos de forma direcionada, reduzindo os riscos de resistência e minimizando os impactos ambientais.
    • Redução de riscos climáticos: o planejamento de insumos leva em consideração as condições climáticas e sazonais, bem como as previsões meteorológicas. Isso permite que os agricultores ajam de forma proativa para mitigar os efeitos adversos do clima, como períodos de seca, chuvas intensas ou geadas. 
    • Sustentabilidade ambiental: ao utilizar insumos de maneira precisa e racional, é possível minimizar a contaminação do solo, da água e do ar, bem como preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais.
    • Economia financeira: ao planejar adequadamente o uso de insumos, os agricultores podem evitar gastos desnecessários e reduzir os custos de produção. Isso resulta em maior rentabilidade e lucratividade para o produtor, pois os recursos são alocados de forma mais eficiente.

    4 – Controle de plantas daninhas, pragas e doenças

    4.1. Plantas Daninhas:

    Plantas daninhas ou invasoras competem diretamente por nutrientes, água e luz com as culturas plantadas, o que pode causar prejuízos significativos à produtividade.

    Portanto, adotar boas práticas de manejo tais como controle mecânico, uso de cobertura morta, rotação de herbicidas e controle químico seletivo é uma estratégia eficaz de controle.

    4.2. Manejo Integrado de Pragas e Doenças:

    O manejo integrado de pragas e doenças preventivas e corretivas deve ser realizado. O ideal é monitorar regularmente a lavoura, a fim de identificar a presença de pragas e doenças e ainda realizar práticas culturais adequadas. Veja como funciona cada princípio do manejo integrado:

    • Monitoramento: o acompanhamento constante das populações de pragas e doenças é fundamental para determinar seu nível de infestação e avaliar o risco potencial para a lavoura. O uso de armadilhas, amostragens de campo e observações diretas são algumas das ferramentas utilizadas para o monitoramento. Esse conhecimento permite tomar decisões de manejo mais embasadas e precisas.
    • Tolerância econômica: nem todas as pragas ou doenças causam danos significativos à produção. Estabelecer um nível de dano econômico aceitável é essencial para determinar quando a intervenção se faz necessária. O manejo integrado visa priorizar a proteção dos rendimentos econômicos, permitindo uma tolerância a níveis baixos de infestação ou doenças, quando possível.
    • Uso de métodos de controle biológico: o controle biológico consiste no uso de organismos vivos, como predadores, parasitóides e patógenos naturais, para controlar as pragas e doenças. A introdução ou conservação desses organismos benéficos no ambiente agrícola ajuda a regular as populações de pragas, reduzindo a necessidade de pesticidas químicos.
    • Adoção de medidas culturais: práticas como rotação de culturas, plantio de variedades resistentes, manejo adequado da irrigação e da adubação, podem afetar a suscetibilidade das plantas às pragas e doenças. O manejo integrado valoriza a adoção de medidas preventivas e culturais que diminuam a vulnerabilidade da lavoura a esses problemas. 
    • Uso seletivo de defensivos agrícolas: quando necessário, o uso de defensivos agrícolas deve ser feito de maneira seletiva, visando reduzir os impactos ambientais e minimizar o desenvolvimento de resistência nas pragas e doenças. A escolha dos produtos, dosagens e momentos de aplicação deve levar em consideração a especificidade do alvo e a segurança dos organismos não alvo.
    • Educação e capacitação: a disseminação de conhecimento e a capacitação sobre o manejo integrado de pragas e doenças são fundamentais para o sucesso dessa abordagem. A conscientização sobre as práticas adequadas, a identificação correta das pragas e doenças e o uso racional dos defensivos agrícolas contribuem para uma implementação eficaz do manejo integrado.

    5 – Regulagem de maquinários e equipamentos

    A regulagem de maquinários e equipamentos é um dos principais itens a serem considerados para evitar prejuízos. Listamos os motivos pelos quais você deve se atentar muito a este fator se quiser ter uma lavoura produtiva e lucrativa.

    • Qualidade do plantio: a distribuição uniforme de sementes, a profundidade de semeadura adequada e o espaçamento correto entre as plantas são fatores críticos para um estande uniforme de plantas, e isso influencia diretamente o desenvolvimento e o rendimento da cultura.
    • Economia de insumos: essa regulagem também permite o uso eficiente dos insumos, como sementes e fertilizantes. Uma distribuição uniforme de sementes evita o desperdício e a sobreposição, garantindo uma densidade adequada de plantas. Além disso, a regulagem precisa dos dispositivos de aplicação de fertilizantes evita o uso excessivo, reduzindo os custos de produção.
    • Economia de tempo e mão de obra: maquinário bem regulado é sinônimo de eficiência operacional, pois economiza tempo e reduz a necessidade de mão de obra. Uma regulagem adequada minimiza problemas como paradas e retrabalhos, permitindo um fluxo contínuo de trabalho no campo.
    • Redução de danos à cultura: uma regulagem incorreta da altura de corte em colheitadeiras pode causar perdas excessivas de grãos ou danos às plantas remanescentes. 
    • Eficiência energética: uma máquina bem ajustada consome menos combustível, pois trabalha de forma mais eficiente, reduzindo os custos operacionais e o impacto ambiental.

    Além dessas cinco dicas é importante destacar a importância do uso da tecnologia. Seja através de sinais de precisão, maquinários modernos ou de produtos diferenciados, como os biológicos, por exemplo. O ideal é que o produtor esteja sempre atento às novidades para maximizar o seu potencial produtivo.

    Soluções Indigo

    A Indigo oferece soluções que contribuem para que as lavouras sejam mais produtivas e rentáveis em seu portfólio brasileiro.

    A linha de biológicos para sementes, que pode ser utilizada via tratamento industrial ou On Farm, permite ao agricultor mais eficiência no tratamento de sementes, pois é realizado através de um único produto ativo como bioindutor, enraizador, micronutrientes, inoculantes e lubrificantes. Ou seja, operações extras são otimizadas. 

    Com o biotrinsic bionematicida, que é um produto biológico à base de Bacillus subtilis, o agricultor pode controlar os nematoides que causam danos às raízes das plantas e comprometem a produtividade. O biotrinsic bionematicida atua por meio de três mecanismos: competição por espaço e nutrientes, produção de antibióticos e indução de resistência sistêmica nas plantas. Além disso, ele é compatível com outros produtos químicos e biológicos e não apresenta fitotoxicidade ou resíduos nocivos ao meio ambiente.

    E o biotrinsic simplex é um produto biológico à base de Bacillus simplex, um microrganismo promotor de crescimento para as culturas de milho e soja. Ele é um bioestimulante e inoculante que associa diversos benefícios em um só produto, como maior tolerância ao estresse hídrico, melhor solubilização de fósforo, maior aporte de nitrogênio, maior eficiência da nodulação e fixação biológica de nitrogênio, maior tolerância a doenças e elevada estabilidade após tratamento das sementes. Ele é uma solução para uma produção mais sustentável e rentável.

    Já com o Safra da Indigo, que é a evolução do Barter, o acesso do produtor ao crédito rural tem maior flexibilidade. Através dele é possível adquirir sementes, biológicos, fertilizantes e pagar no prazo safra, ou seja, somente após a colheita. 

    Referências

    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18246/1/BOASPRATICASAGRICCuidadosateacolheita.pdf

    https://blog.humberseguros.com.br/post/producao-agricola/

    https://www.sicredi.com.br/site/blog/prejuizos-na-colheita-confira-6-dicas-para-reduzir-perdas/

    https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/producao-integrada/boas-praticas-agricolas

    https://atuaagro.com.br/blog/5-dicas-de-ouro-para-um-bom-planejamento-da-safra-de-soja/